Entrevista aos Modernos
À conversa com os Modernos.
Os Modernos são formados por três membros dos Capitão Fausto: Tomás Wallenstein, Salvador Seabra e Manuel Palha. Quanto às músicas, são muito diferentes das dos Capitão Fausto.
Depois do seu concerto no Vodafone Mexefest, falámos com os Modernos sobre os Guns'n'Roses, do concerto do Mexefest e do que podemos esperar do futuro dos Modernos. Leiam a entrevista aqui em baixo.
Os Modernos parecem uma banda mais despreocupada do que os
Capitão Fausto. Era essa a vossa intenção?
Tomás: Não propriamente, mas é um dos resultados. Foi assim
que foi feito. Não era propriamente intencional, mas é de facto.
Podem contar-nos um pouco sobre a história de cada música do
vosso EP #1?
Salvador: Eu acho que elas têm todas mais ou menos a mesma
história.
Tomás: Pois têm. Estávamos a ensaiar e às tantas um de nós
lembrou-se de cada uma, de uma parte e depois tocámos e elas agora existem.
Qual foi o ponto alto dos Modernos até agora?
Salvador: Foi quando tocámos em Inglaterra a abrir para os
Guns’n’Roses.
Tomás: Duas vezes, em julho. Esse foi fixe.
Salvador: Mas este… acho que este concerto pronto.
Manuel: Este concerto hoje foi fixe. Foi o melhor dos
Modernos. Foi assim o com mais gente…
Tomás: Por acaso na Nova também estava gente.
Manuel: Pois estava. E num sítio grande…
Tomás: E em Inglaterra também estava gente. Mas já ninguém vai ver os Guns’n’Roses.
Em Inglaterra conheciam as letras?
Salvador: Conheciam sim.
Manuel: Estranhamente cantavam em inglês.
Tomás: Eles cantavam-nas em inglês.
Manuel: Traduziam-nas, nomeadamente.
Estão a pensar em lançar mais músicas e talvez um álbum
Salvador: Sim, obviamente.
Conseguem descrever o vosso som em apenas uma palavra?
Salvador: Subtil.
Tomás: Subtil sim, e delicado.
Salvador: Não, eu diria grotesco.
Manuel: Errático.
Tomás: Eu diria delicado.
Salvador: A sério, é difícil. Eu acho que é grotesco.
Salvador: A sério, é difícil. Eu acho que é grotesco.
Tomas: Eu também.
Manuel: Ou gorduroso. Frito mas frito culinário, não é a
implicação.
Salvador: Eu acho que estufado… é bom.
Tomás: Por causa da pressão.
Manuel: Frito por causa do estaladiço misturado com o gorduroso.
O que é que podemos esperar do futuro dos Modernos?
Tomás: Nada de especial. (risos)
Manuel: O mesmo mas com nomes diferentes nas músicas.
Salvador: Eu acho que podemos esperar coisas grandiosas
mesmo porque vamos estar na boca aí do mundo inteiro dentro de muito pouco tempo.
Inglaterra foi só o primeiro passo.
Manuel: Sim, exatamente.
Manuel: Sim, exatamente.
Salvador: Já temos convites, vários para irmos a outros países.
Tomás: E à lua também.
Manuel: Essa era boa.
E a Marte?
Tomás: A Marte não dá, não somos uma banda assim tão grande.
Entrevista aos Modernos
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dezembro 31, 2014
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