Os Melhores Álbuns Nacionais de 2015
Com a lista de melhores álbuns internacionais feita, decidimos escolher os álbuns nacionais que achámos melhores este ano. A verdade é que no ano passado saíram mais LPs nacionais, tornando a escolha mais complicada. Este ano, saíram alguns LPs, mas também muitos EPs. Também houve bastantes álbuns de estreia o que levou a muitas descobertas. Sendo assim, esta é a nossa lista dos 20 melhores álbuns e EPs do ano.
O segundo disco d'Os Capitães da Areia, foi um dos primeiro que saiu este ano, elevando as expectativas para os que viriam a seguir. Neste trabalho, a banda reuniu alguns dos nomes mais conhecidos da música nacional, criando um disco único e pop. Um disco que merece e deve ser ouvido do princípio ao fim, pois, só assim é devidamente apreciado. "A Viagem dos Capitães da Areia A Bordo do Apolo 70" é, sem dúvida, o álbum nacional mais icónico deste ano.
Em "Heat", pode ouvir-se uns Glockenwise mais maduros, e é essa a verdade. Um disco rock que nem parece português, mas é, o que dá ainda mais prazer em ouvir. "Heat" tem apenas nove músicas e são todas ótimas. Um álbum imprescindível para ouvir este ano.
Os Thunder & Co. são uma das bandas que mais gostámos de ouvir neste ano, e uma das que mais surpreendeu. O disco de estreia, "Nociceptor" deu muito que falar na altura em que saiu e continua a dar. O álbum é preenchido de sons electrizantes e que dão vontade de largar o que se está a fazer, para dançar. São extraordinariamente melódicos e abanaram muitas pistas de dança em 2015. Acreditamos que o continuaram a fazer, futuramente.
Em "Futuro Eu", David Fonseca fez um disco como nunca tinha feito: totalmente cantado em português. O resultado foi mais um disco bom do cantor, mas com letras em português. Até parece que nasceu um David novo, e se calhar sim. A transição de inglês para português não poderia ter corrido melhor.
Em Portugal, há cada vez mais espaço para novas bandas, novas músicas e vários géneros musicais. E Moullinex mostra isso mesmo. Depois do álbum "Flora" de 2012, Moullinex regressou este ano com "Elsewhere". O álbum é um ótimo trabalho que merece várias menções honrosas. Dá mesmo gosto ouvir este álbum por ter excelentes músicas e estar bem produzido. Já para não dizer que a música "Elsewhere" é inesquecível.
Benjamin tornou-se num nome muito falado e acarinhado por muitos portugueses, ao longo do ano. O disco "Auto Rádio" angariou bastantes fãs e demonstrou-se bastante apelativo. O português traz neste disco através de ritmos alegres e letras carregadas de significado, ótimas canções que são ótima companhia para alturas alegres e não só. Foi uma ótima descoberta.
Luís Severo chamou a nossa atenção rapidamente. As suas melodias calmas e relaxantes traduzem a experiência que temos ao ouvir o álbum lançado este ano, "Cara D'Anjo". O mar de calmaria percorre-nos a alma ao ouviremos os vários temas que Luís Severo apresenta ao longo deste disco, e dificilmente deixaríamos de fora do nosso top, um disco deste calibre. Quem ainda não ouviu, que oiça.
"Magnus", o EP de estreia lançado no início do ano pela jovem banda, encantou na altura e continua a encantar. Foi sem dúvida um dos melhores que ouvimos ao longo deste ano, e era impossível estar fora do nosso top. É algo viciante, e a nossa simpatia pela banda só tem vindo a crescer cada vez mais. Os Old Yellow Jack editam já para o próximo ano o seu disco de estreia, o qual temos a certeza que irá agradar e surpreender pela positiva. Fiquem atentos a esta banda.
O EP "#2" dos Modernos, um projeto paralelo dos Capitão Fausto, foi lançado em janeiro deste ano. "#2" segue a mesma linha do EP "#1": garage rock com refrões que não saem da cabeça. Só com quatro músicas, o trio conseguiu assegurar a sua posição no panorama musical português.
O rock feminino das Pega Monstro mostrou-se em ascensão ao longo do ano. Conquistou bastantes fãs, incluído-nos a nós. "Alfarroba" é o nome do disco que conquistou tudo e todos, e continua a conquistar. "Alfarroba" mostra bem o rock e a energia exaltante que a banda pretende passar. As Pega Monstro tornaram-se um nome obrigatório no rock português e alcançaram muito ao longo do ano. Estão de parabéns.
O disco de estreia dos They're Heading West está repleto de convidados em todas as músicas, exceto numa. Com umas músicas cantadas em português e outras em inglês, a banda conseguiu fazer um ótimo álbum folk. Foi uma boa estreia.
Salvador Seabra dos Capitão Fausto, anunciou este ano o seu projeto El Salvador, com o qual já lançou um EP. As letras são desleixadas e despreocupadas, e as canções são puro garage rock. Salvador não demonstra preocupação com a voz que peca jus ao instrumental. A voz não é tão boa quanto isso, mas o instrumental e o cariz divertido do projeto completam as faltas que a voz provoca. Agradou-nos imenso, e acreditamos que não fomos as únicas que temos uma retrospectiva positiva acerca deste EP.
O EP de Isaura foi uma das melhores descobertas deste ano. Em "Serendipity", a cantora mostra a sua voz tranquila com músicas electro-pop. As músicas de Isaura fazem-nos ficar emocionais devido às letras carregadas de melancolia. Um EP que nos agarra desde a primeira até à última música e deixa a desejar por mais músicas de Isaura.
Os três rapazes do Barreiro em "Bamboleio", conseguiram fazer um disco rock e dançável. Músicas com ritmos tropicais que fazem impossível alguém ficar quieto, é a melhor descrição para este trabalho dos Pista.
Como este ano foi um ano recheado de boas surpresas na música portuguesa, os Galgo foram outra das melhores descobertas do ano. Lançaram este ano o "EP5" no qual demonstram mais da sua energia contagiante e viciante. O som refrescante da banda, teima em lembrar PAUS, mas numa versão que nos agrada muito mais. A banda natural de Oeiras ainda dará muito que falar.
Lançaram o álbum de estreia este ano e tornaram-se também uma das melhores surpresas do ano para nós. Os Les Crazy Coconuts chamaram a nossa atenção em Paredes de Coura, e desde então começámos a seguir de perto o trabalho da banda. O rock com sapateado à mistura é bastante aditivo e aconselhamos vivamente a ouvirem o trabalho homónimo, "Les Crazy Coconuts". Falta acrescentar, que continuamos a achar genial a introdução de sapateado nas canções.
Os Holy Nothing lançaram este ano o seu primeiro disco, "Hypertext". A eletrónica ganha uma dimensão surpreendente neste disco. Os singles "Mind" e "Cumbia" são familiares a muitos de nós e não é de admirar, já que são bastante cativantes. Pode-se mesmo afirmar que houve uma recepção, em geral, muito positiva relativamente a esta banda. O efeito foi positivo em nós, e possuem um dos discos que mais gostámos de ouvir durante 2015.
O álbum "Guitarra Makaka - Danças A Um Deus Desconhecido", é muito simples. Não tem voz, e só se ouve a guitarra de Tó Trip. Muitas vezes, as coisas mais simples acabam por ser as melhores, e este trabalho é um exemplo disso. Um disco que merece mesmo ser ouvido.
"The Beast Shouted Love" é composto por 12 faixas puramente calmas e vibrantes que nos transportam para outro mundo. Os Beautify Junkyards são bastante cativantes e mostram isso mesmo neste novo disco. Ganharam a nossa simpatia facilmente, e um lugar nos nossos favoritos deste ano. Aconselhamos.
O segundo disco d'Os Capitães da Areia, foi um dos primeiro que saiu este ano, elevando as expectativas para os que viriam a seguir. Neste trabalho, a banda reuniu alguns dos nomes mais conhecidos da música nacional, criando um disco único e pop. Um disco que merece e deve ser ouvido do princípio ao fim, pois, só assim é devidamente apreciado. "A Viagem dos Capitães da Areia A Bordo do Apolo 70" é, sem dúvida, o álbum nacional mais icónico deste ano.
Glockenwise
Em "Heat", pode ouvir-se uns Glockenwise mais maduros, e é essa a verdade. Um disco rock que nem parece português, mas é, o que dá ainda mais prazer em ouvir. "Heat" tem apenas nove músicas e são todas ótimas. Um álbum imprescindível para ouvir este ano.
Best Youth
O disco de estreia dos Best Youth revelou-se uma das melhores surpresas nacionais do ano. Um disco cheio de sensualidade em que cada música encanta. Nas músicas sente-se bastante a cumplicidade que existe entre o duo, o que resulta num álbum coeso.Thunder & Co.
Os Thunder & Co. são uma das bandas que mais gostámos de ouvir neste ano, e uma das que mais surpreendeu. O disco de estreia, "Nociceptor" deu muito que falar na altura em que saiu e continua a dar. O álbum é preenchido de sons electrizantes e que dão vontade de largar o que se está a fazer, para dançar. São extraordinariamente melódicos e abanaram muitas pistas de dança em 2015. Acreditamos que o continuaram a fazer, futuramente.
David Fonseca
Em "Futuro Eu", David Fonseca fez um disco como nunca tinha feito: totalmente cantado em português. O resultado foi mais um disco bom do cantor, mas com letras em português. Até parece que nasceu um David novo, e se calhar sim. A transição de inglês para português não poderia ter corrido melhor.
Moullinex
Em Portugal, há cada vez mais espaço para novas bandas, novas músicas e vários géneros musicais. E Moullinex mostra isso mesmo. Depois do álbum "Flora" de 2012, Moullinex regressou este ano com "Elsewhere". O álbum é um ótimo trabalho que merece várias menções honrosas. Dá mesmo gosto ouvir este álbum por ter excelentes músicas e estar bem produzido. Já para não dizer que a música "Elsewhere" é inesquecível.
Benjamin
Benjamin tornou-se num nome muito falado e acarinhado por muitos portugueses, ao longo do ano. O disco "Auto Rádio" angariou bastantes fãs e demonstrou-se bastante apelativo. O português traz neste disco através de ritmos alegres e letras carregadas de significado, ótimas canções que são ótima companhia para alturas alegres e não só. Foi uma ótima descoberta.
Luís Severo
Luís Severo chamou a nossa atenção rapidamente. As suas melodias calmas e relaxantes traduzem a experiência que temos ao ouvir o álbum lançado este ano, "Cara D'Anjo". O mar de calmaria percorre-nos a alma ao ouviremos os vários temas que Luís Severo apresenta ao longo deste disco, e dificilmente deixaríamos de fora do nosso top, um disco deste calibre. Quem ainda não ouviu, que oiça.
Old Yellow Jack
"Magnus", o EP de estreia lançado no início do ano pela jovem banda, encantou na altura e continua a encantar. Foi sem dúvida um dos melhores que ouvimos ao longo deste ano, e era impossível estar fora do nosso top. É algo viciante, e a nossa simpatia pela banda só tem vindo a crescer cada vez mais. Os Old Yellow Jack editam já para o próximo ano o seu disco de estreia, o qual temos a certeza que irá agradar e surpreender pela positiva. Fiquem atentos a esta banda.
Modernos
O EP "#2" dos Modernos, um projeto paralelo dos Capitão Fausto, foi lançado em janeiro deste ano. "#2" segue a mesma linha do EP "#1": garage rock com refrões que não saem da cabeça. Só com quatro músicas, o trio conseguiu assegurar a sua posição no panorama musical português.
Pega Monstro
O rock feminino das Pega Monstro mostrou-se em ascensão ao longo do ano. Conquistou bastantes fãs, incluído-nos a nós. "Alfarroba" é o nome do disco que conquistou tudo e todos, e continua a conquistar. "Alfarroba" mostra bem o rock e a energia exaltante que a banda pretende passar. As Pega Monstro tornaram-se um nome obrigatório no rock português e alcançaram muito ao longo do ano. Estão de parabéns.
They're Heading West
O disco de estreia dos They're Heading West está repleto de convidados em todas as músicas, exceto numa. Com umas músicas cantadas em português e outras em inglês, a banda conseguiu fazer um ótimo álbum folk. Foi uma boa estreia.
El Salvador
Salvador Seabra dos Capitão Fausto, anunciou este ano o seu projeto El Salvador, com o qual já lançou um EP. As letras são desleixadas e despreocupadas, e as canções são puro garage rock. Salvador não demonstra preocupação com a voz que peca jus ao instrumental. A voz não é tão boa quanto isso, mas o instrumental e o cariz divertido do projeto completam as faltas que a voz provoca. Agradou-nos imenso, e acreditamos que não fomos as únicas que temos uma retrospectiva positiva acerca deste EP.
Isaura
O EP de Isaura foi uma das melhores descobertas deste ano. Em "Serendipity", a cantora mostra a sua voz tranquila com músicas electro-pop. As músicas de Isaura fazem-nos ficar emocionais devido às letras carregadas de melancolia. Um EP que nos agarra desde a primeira até à última música e deixa a desejar por mais músicas de Isaura.
Pista
Os três rapazes do Barreiro em "Bamboleio", conseguiram fazer um disco rock e dançável. Músicas com ritmos tropicais que fazem impossível alguém ficar quieto, é a melhor descrição para este trabalho dos Pista.
Galgo
Como este ano foi um ano recheado de boas surpresas na música portuguesa, os Galgo foram outra das melhores descobertas do ano. Lançaram este ano o "EP5" no qual demonstram mais da sua energia contagiante e viciante. O som refrescante da banda, teima em lembrar PAUS, mas numa versão que nos agrada muito mais. A banda natural de Oeiras ainda dará muito que falar.
Les Crazy Coconuts
Lançaram o álbum de estreia este ano e tornaram-se também uma das melhores surpresas do ano para nós. Os Les Crazy Coconuts chamaram a nossa atenção em Paredes de Coura, e desde então começámos a seguir de perto o trabalho da banda. O rock com sapateado à mistura é bastante aditivo e aconselhamos vivamente a ouvirem o trabalho homónimo, "Les Crazy Coconuts". Falta acrescentar, que continuamos a achar genial a introdução de sapateado nas canções.
Holy Nothing
Os Holy Nothing lançaram este ano o seu primeiro disco, "Hypertext". A eletrónica ganha uma dimensão surpreendente neste disco. Os singles "Mind" e "Cumbia" são familiares a muitos de nós e não é de admirar, já que são bastante cativantes. Pode-se mesmo afirmar que houve uma recepção, em geral, muito positiva relativamente a esta banda. O efeito foi positivo em nós, e possuem um dos discos que mais gostámos de ouvir durante 2015.
Tó Trips
O álbum "Guitarra Makaka - Danças A Um Deus Desconhecido", é muito simples. Não tem voz, e só se ouve a guitarra de Tó Trip. Muitas vezes, as coisas mais simples acabam por ser as melhores, e este trabalho é um exemplo disso. Um disco que merece mesmo ser ouvido.
Beautify Junkyards
"The Beast Shouted Love" é composto por 12 faixas puramente calmas e vibrantes que nos transportam para outro mundo. Os Beautify Junkyards são bastante cativantes e mostram isso mesmo neste novo disco. Ganharam a nossa simpatia facilmente, e um lugar nos nossos favoritos deste ano. Aconselhamos.
Os Melhores Álbuns Nacionais de 2015
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dezembro 23, 2015
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