Dia 2 do Indie Music Fest: mais um dia memorável
O segundo dia do Indie Music Fest, que se realizou de 1 a 3 de setembro, voltou a trazer mais da melhor música que se faz em Portugal e um ótimo público ao Bosque do Choupal. No dia 2 de setembro, os Pussywhips, o Alek Rein, os Galgo, os Riding Pânico e os Paus fizeram acontecer outro dia memorável no festival. Saibam como foram os fantásticos concertos deste dia.
Pussywhips
Os Pussywhips acabaram por ser uma revelação neste dia. A banda de Tiago Fonseca, Sofia Leonor e Pedro Vaz tem apenas um EP editado, e conseguiu dar um concerto bastante relevante que levou o público ao rubro. Além de terem tocado as músicas do EP, como "1000 Ways To Die" e "Fifty Shades (To Summer Days)", também tocaram a música nova "Feet". Atenção que é Pussywhips e não Pussywipes, não esquecer!
Alek Rein
Alek Rein é o alter ego de Alexandre Rendeiro, personagem que foi criada após o jovem cantor se aperceber que nada do que canta tem a ver com o que este vive. Alek Rein é o protesto, a confissão e sonho de desejos nunca realizados e, no Indie Music Fest, o músico deu-nos a conhecer um bocado desse mundo paralelo. Os acordes que tendem a soar como um psicadelismo folk anglo-saxónico fizeram sucesso e o concerto decorreu de forma leve e impecável.
Galgo
Já tinha caído a noite pelo Bosque do Baltar e eis que o melhor concerto desta edição e um dos melhores que este festival já viu, acontece. Os Galgo foram provavelmente o melhor concerto desta edição. De longe, os mais enérgicos e frenéticos. A banda não era cabeça de cartaz, mas já começa a merecer um estatuto destes. Os Galgo são de Oeiras e são provavelmente uma das melhores bandas portuguesas que anda por aí e temos a certeza que ainda irão conquistar tudo o que existe para conquistar em terreno nacional. A prova disso foi o concerto desta noite. Um concerto que deixou todos de boca aberta e um concerto que não falhou em conquistar o coração de todos os que assistiram a este momento que foi no mínimo épico. Estão de parabéns.
Riding Pânico
A banda formada por Makoto Yagyu, Miguel Abelaira, Jose Penacho, Shela e Fábio Jevelim mostraram o seu pós-rock instrumental a Baltar. Ninguém ali canta, mas tal nem é preciso para se sentir e ouvir as suas músicas. Do alinhamento fizeram parte, maioritariamente, músicas do segundo álbum, "Homem Elefante", tais como, "Dance Hall", "Zulu" e "Nunca Digas Banzai". Um concerto sem palavras, e que marcou pela boa energia dos músicos em palco.
Os Paus eram os cabeças de cartaz e uma das bandas mais aguardadas deste dia. Já são bastante experientes no que fazem e ao vivo demonstram ainda mais qualidades do que em estúdio. Sons pujantes e que pedem ao corpo que dance, os Paus cativaram desde o início e provocaram uma das maiores festas que se viveu nestes três dias. Mosh e crowdsurfing marcaram presença e foi arrebatador. "Deixa-me Ser", "Pela Boca" e "Mo People" não faltaram à setlist que foi muito satisfatória e deu para matar as saudades dos fantásticos concertos dos Paus. Incríveis.
Texto: Alexzandra Souza & Iris Cabaça
Fotos: Iris Cabaça
Paus
Os Paus eram os cabeças de cartaz e uma das bandas mais aguardadas deste dia. Já são bastante experientes no que fazem e ao vivo demonstram ainda mais qualidades do que em estúdio. Sons pujantes e que pedem ao corpo que dance, os Paus cativaram desde o início e provocaram uma das maiores festas que se viveu nestes três dias. Mosh e crowdsurfing marcaram presença e foi arrebatador. "Deixa-me Ser", "Pela Boca" e "Mo People" não faltaram à setlist que foi muito satisfatória e deu para matar as saudades dos fantásticos concertos dos Paus. Incríveis.
Texto: Alexzandra Souza & Iris Cabaça
Fotos: Iris Cabaça
Dia 2 do Indie Music Fest: mais um dia memorável
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setembro 12, 2016
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