Mexetalk com o Benjamin
Benjamin e Barnaby Keen são uma das confirmações do Vodafone Mexefest deste ano que se realiza sexta-feira e sábado, 24 e 25 de novembro, na Avenidade da Liberdade em Lisboa. Os dois irão atuar na sala Super Bock - Epal Garagem, no dia 25, às 23h.
O músico português Luís Nunes viveu quatro anos em Londres e começou a fazer músicas em inglês com o nome de Walter Benjamin. Quando regressou a Portugal, construiu um estúdio em Alvito, no Alentejo, e fez músicas novas. Em 2015, lançou o disco "Auto Rádio" com letras feitas em português. Os temas falam, por exemplo, das suas origens, guerra, crise e amor. Na altura em que estava a morar no Reino Unido, conheceu o músico britânico Barnaby Keen, cuja escrita já o fez ter créditos em canções dos Bastille, Kate Tempest, Rag N Bone, entre outros. Este ano, os dois decidiram fazer um álbum juntos e "1986" foi editado em maio. É com este trabalho que irão caminhar até ao Vodafone Mexefest.
Desta forma, decidimos fazer algumas perguntas a Benjamin sobre o que se pode esperar do concerto. Fiquem com mais uma mexetalk.
Watch and Listen: Como é
que surgiu a colaboração com o Barnaby Keen para o disco 1986?
Benjamin: Éramos amigos dos tempos de Londres, o único bife que sabia falar português.Depois de uma jam session em Alvito decidimos que era fixe trabalharmos juntos num álbum, surgiu logo a ideia de fazer um disco de canções nas duas línguas.
Benjamin: Éramos amigos dos tempos de Londres, o único bife que sabia falar português.Depois de uma jam session em Alvito decidimos que era fixe trabalharmos juntos num álbum, surgiu logo a ideia de fazer um disco de canções nas duas línguas.
W&L: No ano
passado, lançaste o documentário “Auto Rádio”. Qual foi a razão que te levou a lançá-lo?
Benjamin: O Gonçalo Pôla tinha gigas e gigas de imagens que tinha andado a documentar é havia a vontade de montar algo sobre a tour épica que fizemos. Acho que foi uma boa maneira de registar um momento único nas nossas vidas.
Benjamin: O Gonçalo Pôla tinha gigas e gigas de imagens que tinha andado a documentar é havia a vontade de montar algo sobre a tour épica que fizemos. Acho que foi uma boa maneira de registar um momento único nas nossas vidas.
W&L: Foste
um dos convidados para escreveres um tema para o Festival da Canção de 2018. Já
tens alguma ideia sobre o que vais fazer?
Benjamin: Tenho que entregar a primeira demo no final do mês, é bom que tenha uma ideia!
Benjamin: Tenho que entregar a primeira demo no final do mês, é bom que tenha uma ideia!
W&L: Se
pudesses fazer a banda sonora de um filme, qual seria e porquê?
Benjamin: O ano passado trabalhei na banda sonora do documentário sobre o “Saca” com o João Paulo Feliciano, gostava de fazer a banda sonora de um filme que ainda não existe!
Benjamin: O ano passado trabalhei na banda sonora do documentário sobre o “Saca” com o João Paulo Feliciano, gostava de fazer a banda sonora de um filme que ainda não existe!
W&L: As tuas
músicas com o Barnaby Keen têm uma sonoridade única. Como é que concretizaram
isso em cada uma?
Benjamin: Com um grande grau de improviso e intuição no estúdio. As coisas foram saído naturalmente, a ideia era tentar ter um som especial no disco!
Benjamin: Com um grande grau de improviso e intuição no estúdio. As coisas foram saído naturalmente, a ideia era tentar ter um som especial no disco!
W&L: A Radar
FM convidou-te para fazeres uma versão de uma canção do OK Computer, dos
Radiohead. O que pensaste quando te calhou a “Karma Police”?
Benjamin: Pensei “perfeito, vou assassinar o tema mais pop do disco!”.
Benjamin: Pensei “perfeito, vou assassinar o tema mais pop do disco!”.
W&L: O que
podem as pessoas esperar do vosso concerto no Vodafone Mexefest?
Benjamin: Não esperem nada, nós vamos dar tudo.
Benjamin: Não esperem nada, nós vamos dar tudo.
Foto: Vera Marmelo
Mexetalk com o Benjamin
Reviewed by Watch and Listen
on
novembro 22, 2017
Rating: