Bons sons 2018: segundo dia
Sexta feira, dia 10 de agosto, traz consigo o fim-de-semana
e, neste caso, mais festivaleiros a Cem Soldos. O início da tarde ainda se viu
solitário, com menos pessoas pela aldeia, mas o palco MPGDP não se sentiu menos
vazio.
Patrícia Costa abriu a igreja pelas
14h e Meta fechou, às 15h30. Num concerto com casa cheia, a artista
transmontana partilhou as suas melodias numa ode à liberdade e ao amor, guardadas
na sua voz, nas cordas de uma guitarra e projetadas com a ajuda de uma loop station. Com direito a 45 minutos
de concerto, Meta trouxe a Cem Soldos uma energia nova, desconhecida e curiosa.
A plateia manteve-se recetiva e, no fim, completamente rendida ao trabalho da
artista.
Com o meio da tarde a chegar e o
resto da aldeia acordada, os outros palcos viram-se com muito mais plateia
àquela hora do que no dia anterior. Norberto Lobo encheu o palco Amália depois
de S. Pedro abrir o palco Giacometti, e assim se desenrolou mais um dia de Bons
Sons.
Tomara, o projeto de Filipe C. Monteiro, subiu ao palco
Giocometti pelas 19h, com uma sonoridade calma e harmoniosa que trouxe um novo
significado ao pôr-do-sol. A cantora Márcia, mulher de Monteiro,
juntou-se a ele para uma música.
A hora de jantar trouxe João
Afonso e a ele se seguiu Mazgani, no palco Lopes-Graça. 10 000 russos
inundaram o palco Zeca Afonso com um reportório mais alternativo e experimental,
tão característico do palco que os recebeu, entretanto Sara Tavares aquecia
para entrar à 00h15.
Concerto cheio, energético, com
direito até a pedidos de casamento. Um público notavelmente vivo e pronto para
continuar juntou-se novamente na colina do palco Zeca Afonso para “dance the
night away” ao som de Mirror People.
Bons sons 2018: segundo dia
Reviewed by Carolina Alves
on
setembro 06, 2018
Rating: