Festivais de música proibidos até 30 de setembro

É oficial: os festivais de verão estão proibidos até 30 de setembro. Em comunicado do Conselho de Ministros, o Governo declarou a proibição de todos os festivais de música até ao final de setembro, por motivos de saúde pública. 

Vários festivais já tinham confirmado o adiamento das suas edições: o NOS Primavera Sound passou para 3, 4 e 5 setembro, ficando novamente sem efeito; o Rock in Rio Lisboa anunciou uma edição em 2021, assim como o MEO Marés Vivas. 

Outros festivais de pequena e média dimensão também estão incluídos nestes adiamentos ou cancelamentos, entre os quais o MIL - Lisbon Internacional Music Network e o Festival Músicas do Mundo (FMM), que anunciaram nas suas redes sociais as novas edições em março e julho do próximo ano. 

Ainda não existe informação oficial sobre o destino dos festivais a que nos habituámos: o NOS Alive (8 a 11 de julho), o Super Bock Super Rock (16 a 18 de julho), o MEO Sudoeste (4 a 8 de agosto), ou o Vodafone Paredes de Coura (19 a 22 de agosto) não vão acontecer nas datas previstas. Alguns sofreram baixas nos alinhamentos - nomeadamente o NOS Alive, com o cancelamento da cabeça de cartaz Taylor Swift -, mesmo antes de quaisquer decisões governamentais.

No que respeita a concertos a solo, foi decretada a "emissão de um vale de igual valor ao preço do bilhete de ingresso pago", para espectáculos que estivessem agendados entre 28 de fevereiro e 30 de setembro e que não possam vir a ser realizados no futuro. Nas últimas semanas, foram adiados vários concertos, nomes como Temples, Metronomy, Harry Styles ou Guns N' Roses. Podem ver uma lista mais detalhada aqui. 

Parece que este verão vai ser de Spotify e de cantar em direcção à ventoinha lá de casa. Não sabemos como será o retorno às salas, mas é importante não deixar "morrer" a indústria cultural, continuar a apoiar os artistas e as equipas que os acompanham, assim como as promotoras de espectáculos.